Conversando com Anderson Lima, diretor de atendimento da Lima & Santana Propaganda, amigo de velha data e profissional da área de publicidade e marketing, pude abalizar minha reflexão sobre rótulos, embalagens e categorias de produtos, porém aplicando em nosso cotidiano e os reflexos que isso pode acarretar.
“Quem olha pra fora, sonha.
Quem olha para dentro, desperta”. (Carl Jung)
O fabricante ao colocar rótulo nos produtos, constitui parte da identidade da marca. O rótulo de um alimento, bebida, seja lá o que for, por vezes acabam vindo antes do produto em si como um todo. Consumimos diariamente isso sem perceber, assim vamos sendo separados por categorias, classes, etc. “ O ingrediente X. Como todos falam bem e é o mais vendido, a cor é bonita… Comprei. O “Y”, chegou agora no mercado, disseram que não presta, muito barato, ninguém fala dele, não vou nem experimentar”. Nas relações interpessoais não é muito diferente. Desde a infância já ganhamos rótulos: o inteligente, a esperta, o burro, a feia, por ai vai. Esse movimento pode trazer riscos a nossa saúde mental pois, ao incorporarmos rótulos, começamos a crer que somos outro alguém. Tomar para si o papel da pessoa inteligente, leva a crer que é muito mais inteligente do que realmente é. Da mesma forma, tomar para si o papel do preguiçoso, pode levar a ser alguém mais preguiçoso do que realmente é. Quantos rótulos a sociedade já lhe impôs? Quais os rótulos que estão colados em sua testa e que, ao perceber não fazem o menor sentido estar ai? Cabe a nós ter o discernimento de estar mais em contato consigo mesmo, pois como diria Jung, quem olha pra fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta.
Bacharel em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí
Especializado em Orientação Profissional e de Carreira
Atua como Consultor de RH e com Orientação Profissional e de Carreira
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